sexta-feira, 25 de julho de 2008

MUDANÇA DE FONTES DE COMBUSTÍVEL




Quando o exercício não é muito intenso o corpo trabalha aerobicamente. A menos de 50% do «VO2 max» os lípidos são o combustível predominante, sendo responsáveis por mais de 50% da energia total produzida.
Tal significa que a energia contida nos lípidos não consegue ser libertada de forma suficientemente rápida para permitir à pessoa exercitar-se mais intensamente do que 50% do seu «VO2 max».Quando estamos a 60-65% do «VO2 max», a contribuição dos lípidos e dos hidratos de carbono é praticamente a mesma. Acima deste nível de exercício, os hidratos de carbono são o combustível principal e a sua disponibilidade torna-se essencial.
Quando um indivíduo acelera a correr, ou trepa sem parar uma colina íngreme, a energia extra necessária pode não ser completamente coberta pelo metabolismo aeróbico. Assim ela será fornecida anaerobicamente, o que permite uma maior utilização de hidratos de carbono, sem ser necessário oxigénio adicional. Em exercícios curtos, mas muito intensos, por exemplo, os 100 metros "sprint", quase toda a energia é fornecida anaerobicamente.

O metabolismo anaeróbico usa hidratos de carbono muito rapidamente e produz igualmente ácido lácteo. Este ácido interfere com o trabalho dos músculos e é uma das causas da fadiga. Assim, o sistema anaeróbico apenas tem utilidade em exercícios curtos.
As fontes de combustível mudam à medida que a intensidade do exercício aumenta.

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